quarta-feira, 11 de março de 2009

Tópicos sobre a origem das normas e princípios morais.

1. Origem da consciência Moral e das normas e princípios morais.
A consciência moral é a condição necessária para agir moralmente. Éssa conciência moral dá-nos os princípios da acção correcta assim como representa as normas morais.
A sociedade, a cultura e a Educação(Os princípios e as normas morais são adquiridos por educação, através de castigos e recompensas aprendemos o que é bom e mau. As culturas instituem determinadas normas morais que são necessárias para podermos viver em comunidade e sobreviver. Segundo esta concepção, há certas normas que uma sociedade segue e outra não, sendo o valor das normas morais, discutível)

DEUS – ( A moral e a Ética traduzem as ordens de Deus aos homens, não cumprir essas ordens é desobedecer a Deus e fazer o mal.As ordens divinas são absolutas não podem ser discutíveis porque são divinas e não humanas). A conciência moral reflecte essa origem divina da moral


A Razão - (inata, a faculdade da Razão, rege-se por princípios universais de melhor
e pior.)

2. O que caracteriza os nossos juízos morais.

IMPARCIALIDADEA avaliação dos nossos actos e dos outros deve ser imparcial. Não interessa quem realiza o acto, actos semelhantes em circunstâncias semelhantes devem ter a mesma avaliação. Não há que ter em conta interesses.

UNIVERSALIDADESe consideramos que agimos bem em determinadas circunstâncias então consideramos que nas mesmas circunstâncias qualquer um agiria bem. Devemos poder universalizar o princípio que nos leva a considerar bom ou mau determinado acto.

AUTONOMIAÉ a consciência/razão que deve guiar a acção e o juízo moral e não a obediência a uma ordem exterior. A ordem moral deve ser interior, do sujeito, e só a ela o sujeito deve obediência. Porque é o verdadeiro sinal de liberdade, fazer as suas próprias leis, desde que obedeçamos ao princípio geral da imparcialidade e da universalidade.


Tipos de actos considerados morais:ACTOS ERRADOS
Não são permitidos porque causam o mal ao outro ou a si próprio, utilizando-o como um meio para um determinado fim. Exemplo: Matar um inocente.
Nem todos os actos são errados na mesma medida.
Actos correctos:
Obrigatórios: Temos a obrigação moral de não realizar actos errados.Temos obrigação moral de honrar uma palavra dada, se as circunstâncias nos permitirem fazê-lo.
Opcionais: Fica ao critério do agente a sua realização. Exemplo: ajudar um estranho. Não é moralmente errado não o fazer porque pode ter riscos para o agente.


ACTOS INDIFERENTES: São aqueles que não têm valor ético/moral, vestir-se deste ou daquele modo, por exemplo,

Nenhum comentário: