quinta-feira, 8 de março de 2012

Matriz para a prova de avaliação de dia 12, 13 ou 19 de Março

CONTEÚDOS
I. A dimensão ético-política da acção.
1. Intenção ética e norma moral.
1.a. O dilema moral
1.b. A dimensão ética da acção
1.c. Intenção e Norma
1.d. Moral e ética
1.e. A dimensão do eu, dos outros e das instituições.
1.f. as funções da consciência moral
1.g. Os princípios da reciprocidade, da autonomia e da imparcialidade da acção moral
1.h. A moral Epicurista: uma moral do prazer
2. A fundamentação da moral: a teoria deontológica de Kant.
2.a. Acções por dever, conforme ao dever e contra o dever.
1.b. O imperativo categórico e o Imperativo Hipotético.
1.c. A fundamentação racional: o dever como lei absoluta e incondicional
1.d. A boa vontade como subordinada à razão.
1.e. A finalidade do homem: a moral, a dignidade
1.f. O critério da acção moral.
1g. A intenção como critério da acção moral. Razões.
1.h. Objecções à Ética kantiana.
2. A ética Utilitarista
2.a. Os princípios da Ética Utilitarista
2.b. A diferenciação de prazeres.
2.c. Utilitarismo e deontologia

COMPETÊNCIAS
- Saber analisar logicamente um texto.
- Saber comentar uma frase
- Definir os conceitos
- Redigir com clareza
-Dominar teses e argumentos.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Conclusão da correção do teste 10C

Um dilema moral é
Um problema com duas soluções e ambas violam princípios morais.
Porque um dilema coloca em termos alternativos duas soluções que não seriam escolhidas livremente pelo sujeito, qualquer uma delas implica o abandono de uma das outras que não é correcto abandonar.

Qual das seguintes teses defende a subjectividade dos valores:
Os juízos de valor dependem do gosto e dos interesses do sujeito
A subjectividade dos valores acenta no pressuposto de que não há valores universais porque estes dependem da situação e da formação do sujeito.

Imparcialidade do juìzo significa:
Julgar casos semelhantes do mesmo modo
Implica a neutralidade do sujeito nos juízos, não se deixando influenciar pelas suas inclinações ou estados de espírito.

Culturas diferentes têm códigos morais diferentes então...
Não há juízos morais universais.
porque não podemos julgar os valores de culturas diferentes logo temos de considerar que os valores dependem das culturas.

A Ética e a Moral...
Tratam da forma como devemos agir e considerar as acções humanas.
São ambas reflexões sobre o carácter e as acções, tratam de um modo geral da fundamentação e do conteúdo das normas morais.

III
1.O relativista defende que os valores morais e a sua aplicação dependem das culturas, assim não há juízos morais neutros ou imparciais, nenhuma cultura é superior a outra de modo a poder julgar pois cada juízo revela a forma de pensar de uma cultura específica. Face a este caso, uma vez que ele é tradição na cultura japonesa e não na cultura ocidental, fará sentido inserido no quadro dos valores japoneses, pois cada cultura encontra o seu código de valores de modo a sobreviver e a poder enfrentar as necessidades que se colocam em cada situação. Poder-se-ia, por exemplo, se fossemos relativistas, defender esta prática como forma dos Samurais demonstrarem a sua coragem e superioridade de modo a serem temidos para que o seu poder não fosse afrontado, essa seria uma forma de manter o poder do imperador e a ordem social.

2.Objecções:
Julgar certas práticas culturais como incorrectas não significa julgar as culturas incorrectas, tal como pensam os relativistas, esse juízo é até necessário para não sermos cúmplices de certos actos violentos contra a dignidade humana.
O relativismo cultural pode ter como consequência o relativismo moral, e a moral não depende apenas das culturas mas podemos defender que há juízos morais universais.